No mundo atual, as telas estão em toda parte, e as crianças estão cada vez mais expostas a dispositivos eletrônicos desde tenra idade. Mas será que esse excesso de exposição pode realmente prejudicar o desenvolvimento da linguagem dos pequenos?
O que dizem os especialistas?
Há muitas preocupações em torno do uso excessivo de telas. É recomendado que crianças de até 2 anos de idade não tenham qualquer contato com nenhum tipo de tela (smartphone, televisão, tablet, videogame). Essa é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e reforçado pela Sociedade Brasileira de Pediatria.
Os impactos reais
Embora as telas possam ser uma fonte de entretenimento e aprendizado, o uso excessivo delas pode ter consequências negativas. Problemas de linguagem, distúrbios do sono e até mesmo problemas de visão podem surgir devido ao tempo prolongado em frente a dispositivos eletrônicos.
Como os pais podem ajudar
Estabelecer limites claros de tempo de tela e promover atividades offline são maneiras eficazes de reduzir os efeitos negativos do excesso de tela. Incentivar o tempo ao ar livre, o contato face a face, atividades manuais como brincar de massinha, pintar, desenhar, colorir, atividades com recicláveis, quebra-cabeça e outras formas de interação social também é crucial para o desenvolvimento saudável das crianças.
Limitar o tempo é uma alternativa para as crianças que utilizam telas, já que isso é uma parte inevitável da vida moderna. Em última análise, cabe aos pais e cuidadores encontrar o equilíbrio certo para garantir um crescimento saudável e feliz. 📱👶💬
Recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria: faixa etária x tempo de tela:
Menores de 2 anos: nenhum contato com telas ou videogames;
Dos 2 aos 5 anos: até uma hora por dia;
Dos 6 aos 10 anos: entre uma e duas horas por dia;
Dos 11 aos 18 anos: entre duas e três horas por dia.
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